Era mesmo um favor que eu lhe fazia. Todos os dias passava em frente àquele portão e o chamava com um sorriso nos lábios. Ele vinha correndo, abanando o rabo pra mim. E depois eu seguia feliz. Assim, que nem aquele cão ao entrar para casa.
E fico pensando o motivo daquela felicidade. Não da minha, pois sabia-o bem: era a dele. O que me intrigava era a existência daquela alegria após uma ordem. Uma ordem acompanhada de sorriso e boa vontade, eu sei. Mas ele se ia contente após abandonar seus momentos de liberdade. Nem que fosse só por aquele momento, nem que fosse só para me atender.
Talvez a felicidade dele fosse a minha. E assim fica tudo certo.
Adorei o post. Tenho dois filhos e sei como é isso.
ResponderExcluirA propósito, adorei o trecho do Rilke aqui do lado. Belo trecho. Eu quero esse livro. *.*
Beijos
Hum, poetiza, se superou. Lembrou-me meu bebê, KKK e um filme chamado Sempre ao seu lado. Adorei!
ResponderExcluirBeijo.