Do outro lado do banco ela observava os olhinhos apertados da avó grudados na janela. Percebia o desalento e os suspiros partidos em dois. Voltava-se para frente e apertava os próprios olhos também, pra tentar enxergar da maneira da avó esse mundo já tão embaçado e torto.
Falando em enxergar o mundo de olhos tortos, leia "Uns óculos", da Cecília Meireles, me lembrou.
ResponderExcluirÉ uma crônica, nem sei se acha fácil. Mas dê uma caçada.
ResponderExcluirSaudade!